E de tantos dias que penso que não chegarei aos lugares, conclusões de trabalhos ou inconstantes pensamentos sobre estar viva. 

De como a sobrevivência perpassa quem somos e nos exige funções além que desejamos!

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Quando me deparo com o horizonte em minha volta, de onde estou e caminho, me esbarro no que é ser fotógrafa e as missões postas para provar isso.

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Do que vai além da minha pele , olhar e trabalho, das relações e pesares do tempo confuso e instável. Que já vem de antes e se firma me mostrando de onde eu sou e estou.

 

Quero mostrar o que vai passar , do que se molda através do tempo.

Eu também estou no tempo, sem tempo e querendo tempo e paro no tempo quando vou fotografar. Quando me sinto livre por minutos,  quando descanso e outras vezes trabalho.

 

Dos caminhos que percorro  , as colisões geradas e me vem uma frase de Mano Brown “cada favelado é um universo em crise", de onde estou eu vejo, me atento, fico com medo.

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E nos dias que preciso fugir , a fotografia me proporciona o pensar a realidade diferente, colorir , interferir e me sentir melhor.